quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Sem rosto ou sem máscara

Minha cidade, Angra dos Reis, está com prefeito decidido. E eu, sinceramente, dei graças à Deus de ter justificado meu voto, pq não sabia realmente em quem votar por lá.

Mas passo a maior parte do tempo na minha cidade natal, o Rio de Janeiro, onde o segundo turno está à porta, e observei algo curioso.

O candidato-surpresa, Fernando Gabeira, não possui um cavalete sequer, uma plaquinha que seja nas ruas com seu rosto e número, que só sei pq assisto (eu gosto) a propaganda política de ambos os candidatos.

Analisando a situação de forma mais parcial possível, eu acho um risco enorme tomado pelo mesmo.

Eduardo Paes, bem ou mal, empregou centenas de pessoas pra sustentarem seus cavaletes e bandeiras pelas ruas, e assim populariza-se cada vez mais.

Já Gabeira criticou uma vereadora sem medir as palavras a chamando de suburbana, entre outras coisas e aí, ele que já era muito visto como candidato da Zona Sul, agravou sua imagem, armando o candidato opositor de uma arma fácil: nossas próprias palavras.

Não sei se quero que Gabeira ganhe e espero que algo mude, ou que Paes ganhe e que algo mude também. Aliás, lotada em Angra, sequer posso ajudar a resolver esta questão. Mas que ambos, tecnicamente empatados, mudarão a história democrática do Rio, pro bem ou pro mal, ah isso vão.

Acontece no Rio um duelo Barack Obama x John McCain de menores proporções.

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