segunda-feira, 29 de junho de 2009

Crer ou não crer

Olá! Sem mais delongas...

A moda é não crer, não ter fé. Ou melhor: acreditar em um pouquinho de cada coisa, ou seja, em tudo. Em Buda, Ganesh, Jesus, Maomé, Iemanjá, no zodíaco ocidental e no zodíaco chinês, no Papa e no Michael Jackson (RIP).

As pessoas cada vez mais confundem a devoção humana que é a fé. Acho, sinceramente, que ela deve ser desenvolvida individualmente sim, cada um de acordo com suas necessidades e conveniências, até mesmo porque minha própria fé é muito minha e infalível. Mas me foi muito útil o meu passado cristão praticante.

Eu escolhi ser batizada na igreja católica aos 9 anos, e assim foi. Eu escolhi fazer primeira comunhão, frequentava as missas e liturgias (preparação pras missas), cantava e tocava o panderinho da igreja, e aquilo pra mim era muito sério.

Foi assim que aprendi muito mais do que sobre Jesus e sua vida, novo e velho testamentos, bíblia, salmos, sacramentos e ritos, além de Deus. Aprendi também a convivência social, aquele era meu grupo. Nele desenvolvi meu senso de responsabilidade e tolerância fora do meu ambiente familiar e me foi muito útil. Aprendi a conhecer o que tem por detrás da Igreja, e talvez por muitas dessas coisas eu não a frequente mais.

Da mesma maneira, aprendi a valorizar interiormente o que tinha de bom lá, que era muito, e isso ajudou a formar meu caráter.

É importante conhecer de tudo um pouco sim, e principalmente RESPEITAR! Mas é necessário que se desenvolva sua própria identidade, sua própria crença, a seus moldes, que não obedeça necessariamente aos ritos de um grupo, mas porque não incluir alguns deles?

Ultimamente tenho feito estudos de artes em igrejas, voltei a ser beata, "igrejóloga". Me faz muito bem voltar àquele ambiente, agora muito mais pela lembrança de uma época muito boa da minha vida, admito!